O Poder da Igreja Medieval
Sua riqueza advinha das doações que os nobres deixavam em testamento. Vale lembrar que os altos postos eclesiásticos eram preenchidos por filhos da nobreza, ou seja, a Igreja e os nobres pertenciam a mesma classe dominante, a classe dos senhores feudais.
Nesta época a Igreja dominava a vida cultural, sendo uma das principais fontes de informação e até mesmo de lazer, em que a sociedade estava subordinada a ela. A igreja influênciava o modo de pensar e as formas de comportamento. Qualquer um que fosse contrário aos dogmas da igreja era considerado seu inimigo, um herege, correndo o risco até mesmo de morte.
A igreja sempre esteve ao lado dos senhores feudais, ajudava-os a difundir idéias, tornando as pessoas mais obdientes aos nobres. Dizia-se que cada qual deveria aceitar a condição de vida que lhe foi dada, porque esta seria a vontade de Deus, pois uns nasceram para rezar (os mebros da igreja), outros para guerrear (nobres e cavaleiros) e outros nasceram para trabalhar (servos e camponeses).
Por volta dos séculos XI ao XIII, a igreja estava a procura cada vez mais de novas terras, e novos adeptos do catolicismo, a fim de assegurar seu poderio, com isso teremos as grandes expedições militares conhecidas por Cruzadas. Várias foram as cruzadas que ocorreram ao logo dos séculos, envolvendo todo o corpo social, incluisive as crianças na tão conhecida Cruzada das Crianças ou dos Inocentes. Essas cruzadas tinham carater religioso cujo objetivo oficial era conquistar os lugares sagrados do cristianismo que estavam em poder dos muçulmanos, como por exemplo a Terra Santa, Jerusalém, onde viveu Jesus Cristo. Cavaleiros empobrecidos viam nessas cruzadas uma oportunidade para melhorar de vida, já que essa expedição se