O pensar do Filosofo
Esse capítulo começa com um trecho de um texto que acontece no século XX num lugarejo da França rural.
Um jovem professor de filosofia passeia com um amigo e encontra um camponês, que seu amigo conhece, lhe apresenta e com o qual o filósofo troca algumas palavras.
- O que o senhor faz? Indaga o camponês.
- Sou professor de filosofia.
- Isso é profissão?
- Por que não? Acha estranho?
- Um pouco!
- Por quê?
- Um filósofo é uma pessoa que não liga pra nada... - Não sabia que se aprendia isso na escola.
Em fim o que é um filósofo?
É alguém que pratica a filosofia, em outras palavras, que se serve da razão para tentar pensar o mundo e sua própria vida, a fim de se aproximar da sabedoria ou da felicidade.
Nunca é cedo demais, nem tarde demais para filosofar. O texto termina com uma constatação, a de que só não filosofam aqueles para quem “já não é possível pensar de modo algum”
Só pensa e reflete quem filosofam?
Não. Estamos sempre pensando e refletindo a todo momento, quando resolvemos uma equação, quando estudamos, quando planejamos o que fazer na semana etc.
Então que tipo de “pensar” é esse do filosofo?
Não é melhor nem superior a todos os outros, mas sim diferente, porque se propõe a “pensar” nossos pensamentos e ações. O que chamamos de experiência filosófica. Ao criar ou explicitar conceitos, os filósofos delimitamos problemas que os intrigam e buscam o sentido desses pensamentos e ações, para não aceitarem certeza e soluções fácies demais.
Tópico 2: A filosofia de vida
Sabemos que é possível qualquer pessoa propor questões filosóficas, pois somos seres racionais e sensíveis.
Essas questões estão sempre presentes em nossas vidas, quando tomamos decisões, quando alguém decide votar em um candidato, quando trocar de emprego por outro não tão bem remunerado, mais que é de seu agrado, quando alternar a jornada de trabalho com a pratica de esporte e assim por diante.
Sabemos que existem critérios bem