Como é a filosofia e o pensar do filósofo?
A filosofia é, antes de mais nada, um trabalho. Tudo isso, sendo analisado de acordo com a ideia de André Conte- Sponville, que constata a seguinte ideia: a de que só não filosofam aqueles para quem “já não é possível pensar de modo algum.”
Apesar da ideia de Sponville, o fato de pensar e refletir, não é uma função específica do filósofo, ou seja qual quer um pode fazer isso, como já fazemos frequentemente ao resolvermos questões cotidianas.
O pensar filosófico não melhor nem superior a todos os outros, mas sim diferente, pois tem uma relação com o questionamento, ou seja, se propõe a “pensar nossos pensamentos e ações”. A partir daí é que surge a experiência filosófica.
A filosofia acaba que, devido a esse modo de pensar diferente, nos levando a questionar coisas que no nosso cotidiano procuramos sempre responder com conceitos básicos, simplificando as coisas sem realmente refletirmos sobre elas.
Os filósofos então, ao criarem ou explicitarem conceitos, acabam delimitando os problemas que os intrigam e buscando novos sentidos, para não aceitarem as certezas e soluções já existentes, criando assim questionamentos filosóficos, para serem realmente discutidos, que não existam respostas unânimes.
A filosofia é a procura mas não a posse da verdade.
Sócrates, interrogando pessoas em uma praça pública, as faziam pensar. Fazia muitas perguntas, questionava, a fim de compartilhar e discutir suas indagações, mas nem sempre obtinham respostas definitivas.
Um filósofo poderia questionar o quanto fosse sobre vários assuntos, mas ele não estaria atrás de uma resposta concreta. Na verdade, o fundamento desses questionamentos, seriam levar as pessoas a refletirem e se questionarem sobre assuntos que, no cotidiano, são resolvidos a partir de soluções fáceis.