Ética e cidadania 2

Universidade Presbiteriana Mackenzie
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Ética e Cidadania II
Professor:
Resumo do capítulo V do livro
“Ética a Nicômaco”, de Aristóteles.
Turma A
São Paulo, 26 de fevereiro de 2014
Livro V No livro V de seu livro, “Ética a Nicômaco”, o filósofo Aristóteles disserta sobre o tema justiça. Ele dá ênfase ao par justiça/injustiça e aos seus mais diversos tipos e relações. O autor define a justiça como a disposição de caráter que torna as pessoas propensas a fazer o que é justo, desejando e agindo; em contrapartida, a injustiça é a propensão que faz o homem agir injustamente, desejando desigualdade. Elas (justiça e injustiça) são separadas pelas ações às quais se relacionam. Justiça, portanto, é uma virtude máxima, uma vez que abrange um bem para todos. Por outro lado a injustiça é uma qualidade daquele que deseja apenas o bem próprio. Aristóteles mostra que, no campo da injustiça, ela se mostra de forma gloriosa quando é motivada pelo lucro.
Seguindo esse raciocínio, o livro V trata a injustiça como iniquidade e a justiça como igualdade (devera sempre ser obtida por meio da justiça). A última é colocada em forma de proporção geométrica pelo autor, uma vez que um todo relaciona-se diretamente com outro todo da mesma proporção, que devem ser igualmente distribuídos entre as pessoas. Se tal princípio da proporção vir a ser violado, significa que alguma coisa não está/não foi justa.
Aristóteles também considera a justiça corretiva como um meio termo entre perda e ganho. Ela seria responsável por manter um equilíbrio entre, por exemplo, uma divisão de herança. Sua função seria dividir todos os bens entre os herdeiros, de forma que ninguém ficasse com mais ou com menos do que os outros.
O livro também enuncia que alguns veem a justiça como retaliação, fazendo alguém ter de passar pelo mesmo sofrimento que causou ao outro. Mas, nesse caso, a ela não se identificaria nem com a justiça