O papel dos serviços na economia
O papel dos serviços na economia
Extraído de: FITZSIMMONS, J.A. & FITZSIMMONS, M. J. “Administração dos Serviços – operações, estratégia e tecnologia da informação”. São Paulo: Bookman, reimpressão 2006, 4ª Edição. (Capítulo 1)
As definições de serviços por diversos autores seguem conceitos comuns entre se, como a intangibilidade e a simultaneidade do processo e consumo pelo cliente, não podendo o serviço ser armazenado ou transferido, mas com efeitos que podem ser mantidos. O setor de serviços abrange todas as atividades onde o produto não é um bem físico, fornecendo um valor agregado, como saúde e conforto, por exemplo. O setor de manufatura está ligado de forma dependente com o setor de serviços, para que os sistemas manufatureiros possam atingir alta eficiência se faz necessário o apoio de atividades do setor de serviços, como serviços de marketing, transporte, gerenciamento e serviços bancários. O cenário econômico tem mostrado ao longo das ultimas décadas que a participação dos setores da economia vem modificando, deixando de ser predominantemente baseada na manufatura para os serviços. Fato esse descrito pela hipótese de Clark-Fisher, onde diz que quando a produtividade aumenta em um setor, a força de trabalho se desloca para outro. Os estágios das atividades econômicas podem ser divididos em cinco: o primário, baseado na agricultura, pecuária e extrativismo; o secundário, manufatura e beneficiamento; terciário, serviços domésticos; quaternário, comercio e intercambio; e por fim o quinário, aperfeiçoamento e aplicação às habilidades humanas. A composição da economia de todos os pais varia entre estes cinco estágios, por exemplo, maior parte da África 70% da mão-de-obra está concentrada em atividades extrativistas. Já os Estados Unidos, 80 % dos empregos estão alocados em serviços, sendo caracterizada como uma sociedade não mais industrial, mas pós-industrial ou de