O papel dos jogos no ensino da matemática
* Edila Dutra da Silva-
Rua Dom Pedrito ,55- Bairro Gonçalves- Cachoeira do Sul
**Luiz Sílvio Scartazzini-
* Mestranda do curso de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática da ULBRA – Campus de Canoas.
** Orientador, Dr. em Engenharia, Professor da ULBRA – Campus de Canoas e Cachoeira do Sul
1. INTRODUÇÃO
A recreação, as brincadeiras e os jogos existem desde a pré-história e não são exclusivos dos humanos. Quem possuir mais de um cão em casa pode observar bem, eles brincam, correm e mordem uns aos outros de maneira lúdica, sem violência. Observando a jaula dos símios, no zoológico, vemos claramente que eles se divertem com brincadeiras e jogos.
Os seres humanos desde a mais tenra idade, inventam brincadeiras próprias que os divertem e as mães aproveitam estas brincadeiras para ensinar às crianças tudo que lhes interessa de maneira agradável e atraente.
Quando a criança chega na escola se depara com uma situação totalmente diferente: é a hora do trabalho, com horários definidos para tudo, inclusive para o brinquedo. Durante as horas que está na escola a criança se vê privada das atividades que lhe davam tanto prazer, então a aprendizagem que devia ser uma coisa muito agradável, pois iria satisfazer sua curiosidade natural, torna-se maçante e pesada.
Quando se fala em recreação, logo se pensa em futebol, cinema, televisão, videogame, quadrinhos, etc., mas, um exercício de fixação de conteúdo pode ser tão agradável quanto qualquer uma destas diversões dependendo apenas da forma que é apresentado e da criatividade do professor.
O jogo é uma atividade natural da criança que pode ser direcionado para educar e desenvolver o raciocínio, pode ser um agente de transmissão de idéias e sentimentos, pois completa e equilibra a educação.
Quando se traz o jogo e a brincadeira para a sala de aula, está se associando a hora do