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EDUCAÇÃO, AUTONOMIA E CIDADANIA
Josinalva Estacio Menezes1
Formação de professores que ensinam matemática
Resumo
Neste trabalho objetivamos apresentar uma reflexão sobre as potencialidades no uso de jogos no ensino de matemática, apoiados nas ideias de Paulo Freire quanto ao desenvolvimento da autonomia e da cidadania, como pode o jogo auxiliar os mecanismos de formação de uma consciência que inclua a responsabilidade do cidadão em formação quando convivendo em sociedade. Além disso, argumentamos como os processos mentais e os conteúdos matemáticos subjacentes ao jogo podem auxiliar em todo o processo. Basearemos o trabalho nos ensinamentos de Paulo Freire quanto à autonomia, cidadania e prática pedagógica, alguns fatos sobre a inserção do jogo na cultura e seu lugar na educação em geral e no ensino de matemática em particular e as orientações educacionais presentes nos documentos oficiais da educação voltadas para este momento histórico, para apresentar uma atividade com jogos mostrando as convergências entre todas estas ideias. Concluiremos com a constatação das potencialidades do uso do jogo no ensino de matemática, associado a um trabalho pedagógico pautado nas orientações de Paulo Freire, e as orientações dos documentos oficiais voltados para a Educação.
Palavras Chaves: autonomia. jogos. matemática.
INTRODUÇÃO
O emprego dos jogos e artefatos didáticos constitui-se em uma das alternativas para a melhoria do ensino de matemática em conjunto com as orientações oficiais, a exemplo dos Parâmetros
Curriculares Nacionais – PCN (BRASIL, 1998, 1999, 2002). Assim, estes materiais têm sido recomendados e difundidos como contribuição às tentativas de aperfeiçoamento profissional, adotada pelos professores de matemática, a fim de ajudar a tentar superar a crise no contexto atual
(MENEZES, 1996).
D’Ambrósio (1986), além de contribuir com estes esforços, ainda fornece algumas diretrizes para alcançar estes