LINCOSAMINAS
Mecanismo de ação:
Inibem a síntese protéica nos ribossomos, ligando-se a subunidade 50S, sendo, portanto, bacteriostáticas. Desta forma alteram a superfície bacteriana, facilitando a opsonização, fagocitose e destruição intracelular dos microrganismos.
Efeitos adversos: por ter eliminação biliar é alta a concentração da clindamicina nas fezes, suprimindo a flora anaeróbica; em torno de 8% dos pacientes têm diarréia. Destes, 10% têm colite associada ao uso de antimicrobianos (colite pseudomembranosa), causada pelo Clostridium difficile, que costuma ser resistente à clindamicina; exantema ocorre em 10% dos pacientes; febre, eosinofilia e reações anafilactóides são raras; pode ocorrer flebite após infusão endovenosa.
Ex: Clindamicinas, Vancomicina, celovan, Teicoplanina, Metronidazol.
NITROIMIDAZÓLICOS
Mecanismo de ação:
Após a entrada na célula, por difusão passiva, o antimicrobiano é ativado por um processo de redução. O grupo nitro da droga atua como receptor de elétrons, levando à liberação de compostos tóxicos e radicais livres que atuam no DNA, inativando-o e impedindo a síntese enzimática das bactérias.As bactérias aeróbicas não possuem enzimas que reduzam a droga, e não formam portanto, os compostos tóxicos intermediários com atividade antibacteriana.
Efeitos adversos: cefaléia, náuseas, secura e gosto metálico na boca. Eventualmente ocorrem vômitos, diarréia e desconforto abdominal, glossite e estomatite, comumente associadas à candidíase; zumbidos, vertigem, convulsões, ataxia cerebelar, neuropatia periférica são raros, ocorrendo com uso prolongado e em doses altas, levando à suspensão das drogas; raramente ocorrem urticária, exantema maculopapular, queimação uretral à micção, cistite e ginecomastia.
Exemplos:
CLORANFENICOL
Mecanismo de ação:
O cloranfenicol se liga à subunidade 50S do ribossomo, inibindo a síntese protéica da bactéria, tendo, assim, ação bacteriostática. Porém, pode ser bactericida contra algumas espécies como S.