O papel do professor
• da reafirmação de práticas consagradas culturalmente e que permanecem significativas.
• das práticas que resistem a inovações, porque repleto de saberes válidos quanto as necessidades da realidade.
• do confronto entre as teorias e as práticas, da análise sistemática das práticas a luz das teorias existentes da construção de novas teorias.
Durante a vida profissional do professor o seu fazer e sua formação devem se tornar objetos permanentes de discussão, por meio de questionamentos de seus fazeres revisitados, pelas contribuições dos pares, pelas modificações e inovações necessárias na novidade da aula de cada dia, pela necessidade do vir a ser na construção de si e de seu aluno e sobretudo pela responsabilidade e co-participação na problematização da formação dos cidadãos em formação que constituem o porquê das ações escolares, representados pelo coletivo escolar: tanto alunos como todos os atores sociais da escola e seu entorno.
Para uma educação de qualidade, o trabalho do professor, no seu fazer comunicativo, deve ser pontuado por ações intencionais que valorizem o conhecimento contextualizado do aluno, como já enfatizamos; consequentemente a tarefa docente requer altruísmo no ato da descoberta, no ato de estudo, no ato de valorização do estudante enquanto sujeito recorrente e a evidenciação de todas as mãos e vozes que contribuíram para o seu bom desempenho. A ação recorrente desperta, nesta diretriz, a consciência de que o trabalho docente não é um formato hermético, cujo conhecimento centra-se na pessoa do professor, muito pelo contrário, é uma busca, uma troca em que aluno e mestre tornam-se parceiros no processo, pois ambos são atores sociais e, de maneira indissociável temos