O papel do acompanhante terapêutico e suas contribuições na política de atenção integral ao louco infrator
O PAPEL DO ACOMPANHANTE TERAPÊUTICO E SUAS CONTRIBUIÇÕES NA POLÍTICA DE ATENÇÃO INTEGRAL AO LOUCO INFRATOR
Relatório de Conclusão de Estágio
Bárbara Henriques
Universidade Fumec - FCH
Belo Horizonte - MG
24 de junho de 2011
UNIVERSIDADE FUMEC/ FCH
RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO
Trabalho apresentado como requisito da disciplina Estágio de Saúde Mental, realizado na Casa PAI-PJ, no período de fevereiro à julho de 2011. Ministrado pelo professor Jacques Akerman, no nono período do curso de psicologia da Universidade Fumec – FCH.
Universidade Fumec - FCH
Belo Horizonte - MG 24 de junho de 2011
A Casa Pai-PJ, Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário Portador de Sofrimento Mental, faz o acompanhamento dos loucos infratores durante o tempo em que respondem a processos criminais, sem recorrer à internação no manicômio judiciário.
O PAI-PJ é formado por uma equipe composta por psicólogos, assistentes sociais, estagiários de psicologia e bacharéis em direito, que oferecem um lugar de escuta orientados pelo saber psicanalítico, que permitem ao louco ditar sua direção. O trabalho é feito junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, onde ele auxilia os juízes a definir as medidas a serem adotadas e acompanha os pacientes durante o tempo em que estiverem respondendo ao processo criminal, com o intuito de ampliar seus recursos de laço social.
“Os casos são encaminhados por meio de ofício dos juízes criminais, determinando que sejam acompanhados pelo programa. Chegam, também, encaminhados por familiares, estabelecimentos prisionais, instituições de tratamento de saúde mental e outros parceiros. Se a pessoa