Devido as inúmeras transformações sociais, a família acostumou-se a delegar a sua principal função aos professores e educadores sociais. Esse fato é justificado pela desculpa de que os educandos passam a maior parte do dia na escola ou no CRAS quando participam do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vículos (SCFV). No entanto, nenhuma atividade educativa e nenhuma instituição de ensino poderá substituir a responsabilidade que a família tem de repassar seus valores mais importantes às crianças e adolescentes. As normas para uma convivência saudável, solidária, tolerante, respeitosa e democrática são as raízes primordiais para o desenvolvimento positivo de qualquer indivíduos. Essas somente serão compreendidas e praticadas se houver um engajamento entre os principais atores: família, professores e educadores sociais. A observação diária do comportamento dos alunos permite identificar alguns problemas de relacionamento como é o caso da violência física e psicológica, promiscuidade e deficiência escolar, os quais intereferem nos modelos de conduta, afetividade e desenvolvimento intelectual. É com esforço que professores e educadores percebem tais conflitos e os meios pelos quais se proliferam, por isso é imprescindível uma intervenção eficiente com a população para que os programas de combate a violência e a exclusão social se concretizem em um sucesso absoluto, pois todos nós somos responsáveis pelas ações educativas e suas consequências. Crianças e adolescentes precisam de um futuro promissor com referências positivas, carinho e afeto. A proteção de hoje ao cidadão de amanhã é a maior garantia de uma sociedade mais evoluída, justa e segura.
JACQUELINE CARLOS DA SILVA
EDUCADORA SOCIAL
"Ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo." (P.