O papel da mulher no islamismo
De acordo com o Islamismo, a mulher deve ser tratada com dignidade e respeito. Ao contrário do que se pensa no Ocidente, o Islã, desde o seu surgimento, alçou a mulher a uma condição social e política que ela nunca teve na história da humanidade e que, mesmo no Ocidente, só veio a usufruir no século passado!
AS CONDIÇÕES DA MULHER NO ISLAMISMO
Antes das revelações recebidas por Maomé no século VII, era hábito no Oriente Médio entre os religiosos enterrar as suas filhas vivas. Isso, entre outras práticas exploratórias, tornava a mulher um ser submisso ao homem, tratada como de segunda espécie.
Durante e após a revelação do Alcorão, estes hábitos foram abolidos, tendo em vista de que a condição da mulher na sociedade do Oriente Médio foi revista, colocando-a como ser de igual nível ao homem, digna, respeitável, a ser protegida pelo homem.
Já no século VII, com a revelação do Alcorão, a mulher possuia direitos a: individualidade, educação e instrução, liberdade de expressão, direito de contratar, direito à Herança, direito ao divórcio, entre outros; alguns destes foram conquistados na prática no Ocidente apenas no século XX.
O Islão não proíbe as mulheres de trabalhar, mas coloca ênfase na importância da mulher em tomar conta da casa e da família. Em teoria, a lei islâmica permite que uma esposa se divorcie ao dizer "eu divorcio-me" três vezes em público. Na prática, o divórcio é mais complicado do que isso.
Normalmente, a mulher divorciada fica com o dote de quando ela foi casada, se é que houve algum e recebe um subsídio até a idade de desmamar, altura em que a criança pode retornar ao seu pai se for considerada melhor.
As mulheres não podem ser sacerdotisas ou sábias religiosas. Muitas interpretações da lei islâmica sustentam que as mulheres não podem ter empregos importantes, e estão por isso proibidas de trabalhar no governo. Esta visão tem sido corrente até hoje.
Na maioria dos países muçulmanos, as mulheres têm um estatuto