O papel Cooperativo do cidadão
Todos devem participar da vida pública de sua cidade, estado ou país, mas é preciso estar consciente do que acontece
Muito se tem falado do papel do Estado mas talvez não suficientemente do papel do cidadão.
O papel do cidadão é o mais importante de todos, pois é o conjunto de cidadãos que deve escolher o tipo de sociedade em que pretende viver, determinando os papéis das suas principais instituições e agentes.
A globalização, uma maior escolaridade, o avanço tecnológico e a expansão das democracias têm vindo, e bem, a transformar ainda mais as nossas sociedades em sociedades de cidadãos
. No futuro, o cidadão terá cada vez mais poder para com autonomia e independência ser senhor do seu próprio destino e determinar o seu futuro, naturalmente dentro daquilo que está sob o seu controle.
Uma sociedade liberal, tenha uma governação mais à esquerda ou à direita, é aquela em que o poder está claramente repartido pelas suas várias instituições democráticas (executivas, legislativas ou judiciais) e onde também a Sociedade Civil tem múltiplas formas de expressão e de intervenção.
Estas intervenções, poderão ser individuais ou associativas, reforçando o aprofundamento de uma democracia participativa sem poderes dominantes e criando um maior valor para a sociedade pela diversificação, empenho e contributo que todos podem trazer.
Propõem-se a seguir alguns traços fundamentais do que deverá ser o papel do cidadão, tendo em conta o enquadramento e desafios referidos.
O cidadão deve ser informado, ativo, exigente e participativo.
Cada cidadão deve procurar ter uma opinião fundamentada da forma como a sociedade está organizada e procurar dar o seu contributo para a construção de uma nova sociedade, que vá para além da sua própria atividade profissional, participando portanto também em projeto coletivos.
. Deve ser exigente quanto ao papel do Estado e compreender que só tem a ganhar com um Estado forte e independente,