O papalagui
O
APAL ALA PAPAL AGUI
Organizador: Scheurmann, E; Marco Zero, RJ Resenha: Cleonice de Sales Forastiero e Eliane Mara Alves Chaves
Papalagui (pronuncia-se Papalágui) significa estrangeiro, homem branco; traduzido literalmente, é aquele que furou o céu. O primeiro missionário europeu a desembarcar em Samoa chegou num veleiro branco. Os nativos, vendo o veleiro de longe, pensaram que as velas brancas fossem um buraco pelo qual, furando o céu, o europeu tinha aparecido. O livro relata os comentários de Tuiávii. Tuiávii vivia nos mares do sul, na pequena ilha de Upolu, que faz parte do arquipélago de Samoa, na aldeia Tiavéa, da qual ele era senhor e chefe mais importante. Tuiávii desejava conhecer a Europa longínqua desde que freqüentava a escola dos missionários, mas isto só se realizou quando ele era adulto. Você deve estar se perguntando: e o que esta história está fazendo numa referência de leitura de uma revista psicopedagógica? Pois bem, vamos tentar responder por que esta maravilhosa leitura fez pensar na Psicopedagogia. Com um grupo teatral popular que viajava pelo continente, Tuiávii visitou todos os países europeus. Durante a sua observação, ele nunca deixou seu próprio ponto de vista; possuía o mais alto grau, o dom da imparcialidade que marcava um conhecimento e uma aprendizagem próprios de sua cultura.
Eliane Mara Alves Chaves, Av. Agostinho Leão Jr. 37 – 80030-110 – Curitiba - PR - (41) 363.1500 / 352.9193 elianechaves@mps.com.br /
Erich Scheurmann demorou cinco anos para convencer Tuiávii a deixá-lo escrever sobre seus comentários a respeito do Papalagui ao seu povo (e só o fez porque Erich tornara-se membro de sua comunidade, “amadurecera para a singeleza de sua sabedoria”), e depois a publicálos, já que se destinavam inicialmente aos seus compatriotas polinésios. Você deve continuar se perguntando: e o que nesta história pode se relacionar com a Psicopedagogia? TUDO! Pois tudo o que acontece ao nosso