O Papalagui
Dormindo no escritório.
Desde muito cedo em nossas vidas passamos a fazer escolhas. Nosso dia-a-dia é uma sequência de escolhas. Pensamos no que vamos vestir, no que queremos comer no almoço, nas incontáveis atividades pendentes no serviço, no melhor caminho pra tentar evitar o trânsito e, claro, no que vamos fazer com o nosso tempo livre (se é que você tem tempo livre).
Acontece que muitas vezes tudo isso vai ficando automático. Vestimos as mesmas roupas, almoçamos “o de sempre”, realizamos as atividades da mesma forma, pegamos as mesmas ruas e avenidas e usamos nosso tempo livre para as mesmas coisas (ou continuamos sem ter tempo livre algum).
Cuidado para não ter a vida social e profissional do Dwight.
O que não percebemos é que criamos um padrão de escolhas e que, com isso, elas deixam de ser escolhas. Não se pensa mais, simplesmente se faz. Foi pensando nisso que o blogueiro Ron Ashkenas, parceiro da consultoria de gerenciamento americanaSchaffer Consulting e autor de livros como The GE Work-Out, The Boundaryless Organization e Simply Effective, escreveu o post sobre o qual falamos hoje.
Em sua pesquisa de doutorado, Ashkenas comparou o sucesso na vida familiar com o sucesso na vida profissional, tendo como grupo de estudos professores de medicina. Não foi surpresa para ele quando os dados revelaram que os professores com maior sucesso na carreira -– aqueles com pesquisa extensiva, prêmios nacionais e posses -– eram aqueles que mais se divorciavam e se afastavam dos filhos.
A verdade é que eles (ou a maioria deles, pelo