O Paciente Psiquiátrico
No primeiro capítulo tem-se a apresentação das queixas do paciente, que são queixas físicas e do mundo a sua volta que mudou. Destaca-se que o psicoterapeuta não deve confrontá-lo com a verdade, pois em parte o paciente está certo em relação a mudança, mas errado em relação ao que mudou. É aí que entra o primeiro conceito, o de projeção, o paciente projeta o seu interior para o exterior, ele está de fato doente, contudo, a enfermidade não é o que ele pensa ter, é um distúrbio mental e não físico. Para obtenção de melhores resultados é de suma importância que não se discuta com o paciente sob o ponto de vista das outras pessoas, ele está convicto que tem uma doença física e a confrontação só iria agravar ainda mais o seu tratamento, lembra-se ainda que o paciente está em busca de respostas diferentes para o seu estado, ele não tem a pretensão de ouvir as mesmas críticas que sempre ouviu a respeito da sua forma de ver e pensar o mundo a sua volta.
O paciente queixa-se de estar doente fisicamente, sente palpitações que com o passar do tempo tornaram-se cada vez mais fortes e desconfortáveis, para ele há algo de muito errado com o seu coração e a qualquer momento ele vai parar de bater, por conta disso mantém sua mão junto ao peito para se certificar de que o coração ainda está funcionando e para se manter