o oleo de lorenzo
A ALD se caracteriza pelo acúmulo de ácidos graxos saturados de cadeia longa na maioria das células do organismo afetado, mas principalmente nas células do cérebro, levando à destruição da bainha de mielina, que protege determinados neurônios. Sem a mielina, estes neurônios perdem a capacidade de transmitir corretamente os estímulos nervosos que fazem o cérebro funcionar normalmente e aí surgem os sintomas neurológicos da doença.
Os pais descobriram o erro da dieta: quando o organismo não recebe acido graxo do alimento, ele produz sozinho, através da biossíntese, então resolveram manipular um óleo, baseado no óleo de oliva, que não fosse prejudicial ao ser humano, e enganasse o organismo, para que este não produzisse os ácidos graxos. Esse óleo não era a cura, mais barrava os efeitos da doença, pois o excesso de ácido graxo destruía o cérebro, e consequentemente suas funções, a criança se atrofiava, a bainha de mielina dos neurônios era destruída, portanto, o portador perdia os movimentos. Temos uma organela nas células, chamada perixossomo, responsável pela eliminação do excesso de ácido graxo, como Lorenzo tinha uma falha genética, de uma enzima responsável pela absorção de ácido graxo nessa organela, ele acumulava no sangue.
Após o diagnostico os pais de Lorenzo ficaram psicologicamente abalados, passando basicamente seus dias em bibliotecas estudando sobre a doença e em volta do garoto, pois sua doença se agravou e já precisava de ajuda dos pais para poder viver. Sociologicamente o casal também acabou sendo afetado, pois apesar do deu esforço para achar a cura não foram nem poupados da desconfiança e do preconceito por parte dos médicos e dos cientistas.
Nessa pesquisa consiste o principal motivo de que a ALD não tem