O oleo de lorenzo
O casal de historiadores Augusto e Michaela Odone tem uma vida aparentemente normal ao lado do único filho do casal, mas tudo começa a mudar quando a criança começa a apresesentar sinais de hiperatividade, surdez e desequilíbrio corporal.
Intrigados com estes sintomas os pais recorrem a vários médicos, a fim de identificar a sua causa, e depois de ir muito atrás recebem o diagnóstico final: o menino é portador de Adrenoleucodistrofia, uma doença muito rara e degenerativa, de acordo com os médicos o garoto não viveria mais de três anos.
Após a descoberta dessa doença em Lorenzo, seus pais acabam vivenciando a frustração da falta de medicamentos para a doença e o falta de interesse dos médicos em auxiliá-los na busca por um tratamento. O desespero toma conta do casal e principalmente de Michaela; pois Lorenzo além de ser seu único filho herdara a doença da mãe, pois a ADL transmite-se exclusivamente de mãe para filho.
A partir dessa constatação eles começam a estudar e pesquisar sozinhos na esperança de encontrar alguma substância que pudesse amenizar ou conter o avanço da doença, que ia destruindo o cérebro de Lorenzo deixando-o cego, deficiente físico, incapaz de engolir e de se comunicar. Envolveram-se numa ONG de pais com filhos portadores da doença, porém constataram que os membros desta se preocupavam mais em aceitar e lidar com a doença, buscando somente se conformar com a doença e não a buscar sua cura.
Inconformado com essa situação, o pai do garoto empenha-se em descobrir os fatores determinantes dessa doença. Para isso recorre inicialmente à medicina e acaba descobrindo que esta não oferece recursos sólidos para saná-la, pois segundo os médicos esta é uma doença nova e desconhecida, não havendo expectativas imediatas de cura.
O tratamento sugerido pelos médicos,uma dieta rigorosa no controle dos ácidos graxos, mostra-se ineficaz, e Augusto resolve tomar de vez as rédeas da situação.
Assim, depois de muitos estudos, pesquisas e testes os pais