O nome da rosa
A narrativa se segue com outro acontecimento que chama a atenção: a chegada de Bernardo Gui, um Grão-Inquisidor, com a missão de torturar e matar qualquer suspeito que tenha cometido assassinatos em nome do diabo. Começa então a perseguição ao protagonista dessa história, Frei Baskerville, acusado de ser, ele também, um dos influenciados pelas ações demoníacas.
Seguido de crimes, mistérios e acusações, o filme é ainda conduzido a partir da ideia tacanha e manipuladora da igreja em relação ao maniqueísmo bem x mal, um dos seus grandes pilares de sustentação. Além disso, há importante referência filosófica a Aristóteles (dentre tantas outras que são feitas ao longo da história que está sendo contada), visto que os crimes narrados estavam numa biblioteca que escondia propositalmente uma obra deste filósofo que expressava o prazer pela comédia.
Nesse momento a história revela segredos: um Frei antigo do mosteiro escondia esta obra, pois ela poderia fazer com que as pessoas duvidassem dos Evangelhos. Para punir aqueles que se atrevessem a lê-lo, o Frei coloca veneno mortal em suas folhas.
O momento da sociedade medieval do séc. XIV, marcada pela desintegração do feudalismo e a formação do capitalismo na Europa Ocidental na época em que a igreja controlava o estado e retirava do povo o direito ao conhecimento é o cenário onde se passa essa história. É possível observar, ali,