O nome da rosa
A filosofia medieval passa por vários períodos históricos: helenismo, renascimento e o pensamento moderno. Porém a maior produção filosófica da sociedade medieval refere-se ao período do surgimento da escolática. Mas para falar do período escolástico é necessário reportar-se ao período helenístico em que houve o crescimento da ciência e do conhecimento que permitiu a ligação e envolvimento entre a cultura judaica e a filosofia grega. Surgindo assim a escolástica que se caracterizava em uma escola filosófica que vigorava do princípio do século IX até o final do século XVI. A escola escolástica abordava questões sobre a fé herdada da mentalidade platônica e a razão aristotélica. Essa escola filosófica sofreu a influencia dos filósofos da antiguidade e dos padres da igreja católica. Onde se pode destacar: Santo Agostinho e São Tomaz de Aquino. As doutrinas e condutas filosóficas da sociedade medieval referem-se ao período escolástico em que às concepções filosófica cristã e condutas eram enfatizadas e desenvolvidas por padres da igreja católica que viveram nessa época. As quais influenciaram o renascimento e o período moderno. Santo Agostinho era um bispo da religião católica que refletia muito sobre as mudanças que passava na sua época. Ele influenciou a elaboração e consolidação da filosofia cristã na Idade Média. Contribuiu no desenvolvimento da filosofia formulando as relações entre teologia e filosofia, teorizando a questão da subjetividade e da interioridade. A sua filosofia tinha como base o neoplatonismo, os ensinamentos de São Paulo e o evangelho de João. Para Santo Agostinho a teologia era a verdadeira e legitima ciência que preparava a alma para salvação e percepção da visão de Deus. As suas teorias contribuíram para que a igreja percebesse que seria mais importante converter os bárbaros do que combatê-los. Lembrando que não podiam derrota-los pelo uso de armas.