O método de pestalozzi
SECUNDÁRIO
(Texto elaborado pelo Prof. Doutor Fernando Maia, docente da disciplina de Educação
Física Contemporânea)
CONTRIBUTOS PARA A COMPREENSÃO DA GÉNESE E
DESENVOVIMENTO DA EDUCAÇÃO FÍSICA EM PORTUGAL
1. A EF na Monarquia
2. A EF I República
3. A EF no Estado Novo
4. A EF no Portugal Democrático
5. A Formação de Professores de EF
Introdução
O declínio da preponderância da Companhia de Jesus no ensino, na primeira metade do séc. XVIII, e a sua expulsão a 12 de Janeiro de 1759 de todo o território português, por crime de lesa-majestade, determinou que o Estado tivesse que assumir a sua responsabilidade na actividade pedagógica. Este facto, que ficou conhecido pela reforma pombalina, não era senão uma declaração de intenções onde, para além de se pôr em causa mais de 200 anos de actividade pedagógica da Companhia de Jesus. O Estado assumia a sua responsabilidade em todo o processo de ensino. Tratava-se, por tanto, da laicização do ensino, cujas responsabilidades até aí estavam a cargo das ordens religiosas.
Como todos sabemos, o séc. XVIII que ficou conhecido pelo século do
Iluminismo que foi um movimento cultural que teve início na Inglaterra e na
Holanda (séc. XVII) e que veio estender-se a todo o Mundo Ocidental, acabou por produziu grandes alterações na vida social da época. Ao longo deste século “desenhou-se o eclodir de um novo de um movimento de libertação e de regeneração do corpo que procurou a saúde, transformar morfologias, aumentar “performances” abrindo-se assim caminho, ainda que subtilmente; à autonomia da EF em relação à educação médica”.
Autores e obras assinalaram momentos decisivos e abriram novas vias para a educação. John Locke foi um desses autores que, na sua obra Alguns pensamentos sobre a educação, expressa o modo como, ao tempo se realizava a educação das crianças da nobreza e da burguesia. Apesar do número diminuto de páginas ligadas à