O mundo dos brancos
O capítulo VI do livro ressalta que as diferenças sociais de classes são neutralizadas diante das diferenças étnicas pelo distanciamento cultural que há entre a população indígena e a sociedade nacional. Sendo assim, a sociedade dos brancos elimina as divergências no intuito de que, unindo-se, possam se colocar a frente do índio que surge para ela como um símbolo de atraso e baixo padrão de vida.
Atualmente, essas duas estruturas se acham interligadas, pelo fato primordial da miscigenação mas não é o que acontece, o que acontece é que a medida que a população branca cresce, a população indígena vai se esvaziando ao passo em que a população branca expressa fortalecimento na classe trabalhadora, abrindo espaço para os grandes proprietários e líderes políticos do alto Solimões.
Sendo assim, o índio fica então sendo reconhecido membro da sociedade regional e mesmo sendo reconhecido membro dessa sociedade, ainda assim, são reduzidos pela classe dominante a uma categoria como a do seringueiro. O que acontece é que, brancos diminuem os índios e criticam os caboclos pelos prejuízos causados decorrente da baixa produtividade. (vale salientar que os caboclos vêm de uma mistura de raças brancas e índia). Daí, questionamentos surgem relacionados ao SPI, que é um instrumento de submissão ao índio, onde, os seringueiros civilizados criticam a existência de um posto indígena nas mediações do mariaçu e na intenção de qualificar os tukunas, os moradores da reserva se manifestam contra a existência de índios e a favor de civilizados caboclos.
Os tukunas se identificam como índio na medida em que isso o beneficia ao SPI, procurando assim um tratamento de igual por igual aos seringalistas que melhor seja exemplificada á situação que o branco vise manipular.
No interesse em terras, o branco traz o índio para o seu campo para assim, civilizá-los e lucrar com o seu trabalho e esforço físico. Com a existência do SPI, os índios foram se extinguindo , forçados a