O mundo carolingio
Solidariedade militar e espontânea
Incompatibilidade com a ideia de “Estado”
Os monarcas exercem a autoridade através dos grandes proprietários
Ao Pontífice, a auctoritas, a mais alta dignidade; Ao Rei, a potestas temporal
O rei se torna uma figura distante do povo A terra como fundamento regulador da relação entre o monarca e seus vassalos Transformação sistemática do benefício de vitalício para hereditário (feudo)
Heterogeneidade política Homogeneização social Rei afastado do mundo rural e reforço do poder dos senhores sobre a população produtora dependente Livres ou servis as tenências passaram a ter os encargos cobrados em mesma quantidade
Pagensi (franco)
Cidadãos francos, pequenos proprietários, livres Obrigação na participação no tribunal e do serviço militar A discrepância entre a situação jurídica e econômica dessa classe os condenou a extinção O colono era juridicamente livre porém não proprietário, não usufruíam de proteção jurídica
O deterioramento da condição social do homem livre e o abrandamento da do escravo levara à fusão desses grupos numa só categoria de dependentes, cuja heterogeneidade jurídica anulava-se diante dos imperativos de uma vida material uniforme. O próprio termo colonus desapareceu dos textos do século IX, substituído pelo uso vulgarizado da palavra servus. ( MENDONÇA, 1987, p.46.)
A construção do Império Carolíngio é indissociável da ação da Igreja. A Igreja foi a única instituição que sobreviveu à crise do Império Romano. Se torna um Estado dentro do Estado Romano. Administração Eclesiástica. Dioceses. Patriarcas Seu papel econômico, social e visão de mundo que veiculava facilitou a permanência à crise.
A dificuldade para a Igreja romana era instaurar o cristianismo em meio aos bárbaros. Arianismo. Pressão de novos reinos instalados e a pretensão de reconstituírem a unidade do mundo romano.