À medida que o século VIII ia chegando ai, fim, os francos se aproximavam, a cada ano que passava, da hegemonia militar e politica no continente. A Grande Europa era um canteiro de obras carolíngio, e o rei dos francos e dos lombardos agora tinha um aliado cujo arsenal não podia ser equiparado por nenhum governante secular. O poder papal de soltar e prender meros detentores de poder temporais era uma vantagem sem igual. Esse poder, combinado a convocação de vinte mil francos no Campo de Marte, fazia com que o grupo de Carlos Magno e Adriano fosse praticamente invencível. As vitorias no campo de batalha de um faziam avançar a ascendência eclesiástica do outro em uma união simbiôntica. O papa Estevão II, que odiava os lombardos, teria se regozijado com a realização da missão que o tinha impulsionado através das neves alpinas para chegar ate a Pontion de Pepino: a complementaridade politica papal e da monárquica. Complementar, no entanto, não significava necessariamente simétrica, como ficaria evidente com o passar do tempo. Os domínios de Carlos Magno estendiam-se dos Pirineus ate o Danúbio e o Oder, do mar do Norte ate a Sicília. Bolsões de resistência saxonica sobreviviam, mas o resultado final do jogo era certo. Tassilo III, duque da Bavaria e genro do velho Desiderio, continuava com a mesma determinação dos duques da Aquitânia e da Borgonha de manter os francos longe. Sua determinação finalmente fez com que a situação com seu senhor feudal nominal chegasse ao limite, quando formou uma aliança defensiva com seus vizinhos avaros, considerados um dos grupos de não-cristãos mais temidos do continente. A intransigência do duque chegou ao fim no verão de 788 depois que o papa Adriano o ameaçou com a excomunhão. O rei dos francos e dos lombardos fez com que Tassilo III fosse julgado pelos magnatas francos. O duque da Bavaria obteve permissão para manter seu título e sua cabeça, mas o rei dos francos se serviu do território de Tassilo. Os primos tribais de Widukind, os