O mulato

Maranhense de São Luís (*14.04.1857/+21.01.1913), filho natural de pais portugueses – Davi Gonçalves de Azevedo (vice-cônsul) e Emília Pinto Magalhães, irmão mais moço do escritor Artur Azevedo, Aluisio inicia os estudos básicos aos 07 anos, frequentando as aulas do professor Raimundo César, ingressando, em seguida, no colégio do professor José Antônio Pires. Aos 13 anos (1870), começa a trabalhar como caixeiro, no armazém do despachante Davi Freire (Praia Grande), deixando o emprego para cursar o Liceu Maranhense, então sob a direção do professor e gramático Sotero dos Reis, tendo, paralelamente, aulas de pintura com o professor italiano Domingos Tribuzi. Aos 19 anos, vai para o Rio de Janeiro, estudarar Belas Artes (Academia Imperial de Belas Artes), passando a colaborar na imprensa local, como chargista. Em 1878, morre-lhe o pai, o que ocasiona a sua volta para a terra natal onde publica, no ano seguinte (1879), o romance Uma lágrima de mulher. Em parceria com amigos, lança O Pensador (periódico anticlerical, que abala as estruturas sociais da capital maranhense de outrora). Em 1881, lança O Mulato, provocando novo escândalo na sociedade local, o que vem a motivar o seu regresso para a Corte. Na capital federal de então, desenvolve intensa atividade jornalística e literária, escrevendo romances e ainda peças teatrais com Artur Azevedo. Em 30 de dezembro de 1895, por concurso público, entra para a carreira diplomática, sendo nomeado vice-cônsul em Vigo. Em 1897, é eleito para a Academia Brasileira de Letras e removido para o Japão (Yokohama), depois para La Plata, na Argentina, e dali para Salto Oriental, no Uruguai. Em 03 de novembro desse ano em curso, vai transferido para a Inglaterra (Cardiff). Por todo o ano de 1896, é removido para Nápolis e a seguir para a Itália, voltando para Buenos Aires, onde falece. A nove de setembro de 1913, chegam os seus restos mortais para o Rio de Janeiro. Em 25 de outubro de 1916 (por sugestão de Coelho Neto, em 11 de maio