O MOVIMENTO OPERÁRIO E O ADVENTO DO SOCIALISMO
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Socialismo utópico: Os socialistas utópicos criticavam as desigualdades da sociedade industrial e do capitalismo e propunham mudanças que trariam uma vida mais justa e igualitária para os trabalhadores. Eram considerados “utópicos”, pois acreditavam em uma transformação completa da sociedade sem a necessidade da revolução proletária. Alguns sociólogos desse grupo são: Claude-Henri de Rouvroy (Conde de Saint-Simon) – Acreditava que a sociedade estava dividida entre “ociosos” (que não trabalham) e “produtores” e necessitava de um governo de trabalhadores. Ele concordava com os lucros do capitalismo, porém assumindo certas responsabilidades sociais. Charles Fourier – Acreditava em um sistema baseado na cooperação e associação que permitisse aos homens desenvolver plenamente seus talentos. Robert Owen – Apoiava a criação de um ambiente onde houvesse cooperação, harmonia em busca da felicidade, ao invés da concorrência e conflitos. Robert Owen pretendia implantar os núcleos cooperativos. Locais de até 2 mil moradores onde operários e suas famílias tivessem total acesso a escola, saúde, igreja entre outros. Nestes núcleos, tudo que produzissem seria para o próprio consumo. Socialismo Científico:
O socialismo científico, ao contrário do utópico, não buscava inventar um novo modelo de sociedade, mas, sim, encontrar, dentro da sociedade capitalista, as forças sociais capazes de promover essas mudanças. Para tanto, Karl Marx e Friedrich Engels empenharam-se no estudo da sociedade capitalista e das leis que a regiam. Com isso elaboraram algumas teorias:
Materialismo histórico: a esfera econômica prevalece e sobrepõe outras esferas sociais: a cultura, a política. Ou seja, a condição social de um homem é o que vai definir sua cultura e sua ideologia.
Materialismo dialético: É a teoria que defende que a sociedade é definida por fatores materiais, como economia, biologia,