Resumo do manifesto comunista e da encíclica rerum novarum
Elaborado por KARL MARX e FRIEDRICH ENGELS.
Em nota à edição inglesa de 1.888, do Manifesto, Engels define a Burguesia como sendo os empregadores capitalistas e o proletariado os empregados.
De início o Manifesto do Partido Comunista faz um breve apanhado histórico mundial da evolução econômica de até então, num cenário em que sempre existiram as lutas de classes, que culminou com a dualidade entre burguesia e proletariado, classes que reproduzem em sua época os conflitos sociais que sempre existiram.
Se por um lado a Burguesia é considerada revolucionária por ter sido decisiva no rompimento de parte da sociedade européia com o modelo de produção feudal, a mesma, que “brotou das ruínas da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classes”.
Os servos feudais da Idade Média é que deram origem aos primeiros grupos burgueses, constituindo as primeiras cidades, sendo que a expansão ultramarina para Índia e China ao abrir estes novos mercados acabou substituindo o antigo e ineficiente esquema corporativo de produção pelas manufaturas especializadas.
A crescente demanda por produtos aliada a revolução do vapor incrementaram sobremaneira a produção e a manufatura que foi expandida para o novo mundo através do desenvolvimento dos transportes e comunicações por terra e mar, num processo que reforçou o poder da burguesia nas relações econômicas e sociais, legitimando sua supremacia pela derrocada do velho regime que ruía, acabando por difundir sua “filosofia” para os rincões mais afastados.
Nesse contexto, em que a Burguesia é a responsável por todas as mazelas causadas pela desigualdade social, surge o comunismo em meio à extrema exploração empregada pelos donos dos meios de produção como o fator desencadeador da revolução proletária, pois cada vez mais a classe trabalhadora é destituída de dignidade e permanece sendo incorporada no sistema de produção como uma mera unidade repetidora de engrenagens mecânicas, além de