criação dos filhos
O exemplo pessoal fala mais alto que o discurso. Pais que ensinam a Bíblia aos filhos, mas que são negligentes em praticá-la, que não dão exemplo na vida familiar, profissional, eclesial e pessoal, estão cooperando para a insubmissão e rebeldia dos mesmos diante das autoridades constituídas, e para dificuldades de relacionamentos com os seus pares.
A importância da educação no contexto familiar já é vista desde o Antigo Testamento:
Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR, teu Deus, se te ensinassem, para que os cumprisses na terra a que passas para a possuir; para que temas ao SENHOR, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados. Ouve, pois, ó Israel, e atenta em os cumprires, para que bem te suceda, e muito te multipliques na terra que mana leite e mel, como te disse o SENHOR, Deus de teus pais. Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas. (Dt 6.1-9, ARA)
O texto de Deuteronômio 6.1-9 é um clássico da educação que tem a Bíblia como referencial. Nele, de forma clara e objetiva se observa o privilégio e a responsabilidade da família na educação dos filhos.
O Senhor estabeleceu mandamentos, estatutos e juízos, que deveriam orientar a vida do seu povo na terra que eles iriam possuir. O termo “mandamento” (hb. miswah), significa ordem, lei, ordenança, preceito, e tem haver com os aspectos