O movimento de reconceituação e as correntes filosóficas
A teoria do Serviço Social e o Movimento de Reconceituação do Serviço Social Brasileiro, a presentou alguns paradoxos com relação ao desenvolvimento da assistência social como um todo e transitou da concepção religiosa, mais especificamente da igreja católica, à abordagem norte- americana.
Segundo Martinelli, 16ª ed p , o desenvolvimento do Serviço Social no Brasil historicamente tem momentos distintos: nos primeiros anos década de trinta, havia a busca pelo consenso entre o governo e os diferentes setores da sociedade civil, para pacificar a convulsão social que se instalara, fruto das revoltas políticas da revolução.
O governo inteligentemente criou organismos e mecanismo para canalizar a pressão social, sobretudo dos trabalhadores. Estes tiveram reconhecidos alguns direitos, o que de certa forma anulou a luta por entidades classistas que não tivessem configuração sindical. Foi esse o cenário de lançamento da pedra fundamental do Serviço Social brasileiro.
Passado este momento a demanda por profissionais pressionava de tal forma, que a sociedade viu o crescimento desta atividade ganhar contornos econômicos em detrimento da função social, cunhado claro com visão capitalista e chancelado pela igreja católica.
“ À medida que, se expandiam as instituições, crescia a demanda por agentes qualificados Martinelli, 16ª ed. P126126 ”
Num segundo momento podemos perceber que, embora se esboçasse um rompimento com as forças e concepções filantrópicas daquela fase, o serviço social brasileiro se deparava agora com a máxima controladora americana, que representava de certa forma o velho capitalismo. Portanto o serviço social era importante mecanismo de controle social das massas. Não se vislumbrava até então, a identidade do assistente social como um profissional de atividade regulamentada.
Com o advento e difusão das teorias do marxismo, observamos uma inclinação do serviço