O Modelo Econômico Primário-Exportador (1500-1930)
Durante quatro séculos o Brasil permaneceu mergulhado na situação colonial. Nos primeiros trezentos anos, esteve vinculado a Portugal, na condição de Colônia. A partir da vinda da Família Real Portuguesa (1808) e da Independência (1822), estabeleceram-se laços de dependência mais profundos e diretos com a Inglaterra – sobretudo econômico e financeiro.
Os mais importantes movimentos foram: os inúmeros quilombos, com destaque para o de Palmares, em Alagoas, no século XVII; as tentativas de revoltas de escravos, sendo talvez a principal o Levante de Escravos da Bahia, em 183; A Inconfidência Mineira; a Conjuração dos Alfaiates; Revolução Pernambucana; Confederação do Equador; Cabanagem; Sabinada; Balaiada; Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos; Praieira; Canudos; Contestado entre muitos outros.
O Projeto de Portugal na América
O descobrimento oficial da nova terra, que viria a ser o Brasil, foi fruto de expansão marítima da Europa, com Portugal na vanguarda desse movimento. O móvel das grandes navegações e dos grandes descobrimentos foi o comércio, ou mais precisamente os lucros que ele poderia proporcionar. Em Portugal, pais católico, o objetivo oficialmente definido era “dilatar a Fé e o Império”. Na pratica, mais o Império do que a Fé.
O Brasil foi uma Colônia oficial, isto é, a conquista e a ocupação do território foram dirigidas oficialmente pelo governo português. E processaram-se, ao longo de três séculos, sob a influencia dominante dos interesses de capitalismo mercantil.
As Brechas (truncadas) da Manufatura
No período colonial é possível identificar momentos e realizações que poderiam evoluir para a afirmação da manufatura e desembocar na indústria. O próprio engenho de açúcar era uma empresa agroindustrial. Alias, o maior e mais complexo empreendimento econômico existente no mundo, na época. No interior dele poderia ter germinado a mentalidade escravocrata.
Desde que Portugal vinculou seu