Fordismo
Após a Primeira Guerra Mundial, no decorrer da década de 20 enquanto o taylorismo se consolida, Henry Ford desenvolve uma nova proposta de gestão de produção cuja principal proposta é a linha de montagem, e surge neste momento o Fordismo.
Um dos principais conceitos dessa proposta de gestão é a linha de montagem, que visa fazer com que o operário tenha conhecimento apenas de partes do processo, desconhecendo o produto final de seu trabalho. Essa linha de montagem vai propiciar o aumento da produção, que era determinada pelo último da esteira. Esse ritmo acelerado exigido pela esteira, obriga os trabalhadores a sustentarem o ritmo da máquina, mantendo um fluxo continuo de produção mais controlado, evitando a sabotagem (vadiagem premeditada dos tempos do Taylorismo, justamente por não haver o controle sobre a produção), reduzindo assim a necessidade de trabalhadores assalariados pois, um número menor de funcionários controlado por essa proposta seria suficiente para realizar a produção.
Todo este novo movimento caracteriza um trabalho em caráter de exploração sobre o trabalho, pois o ritmo individual, de cada trabalhador não era respeitado, exigindo que eles equiparassem seu ritmo ao da máquina.
Nos anos 20, com o fim da Primeiro Guerra Mundial e a volta de vários militares, houve o aumento da mão-de-obra também, de forma a permitir assim, a exploração sobre o trabalho e a redução dos salários. Visando o aumento da produção, foi proposto que o trabalhador limitasse seu deslocamento no interior das fábricas, estando focado à função específica, o que foi denominado de economia de pensamento.
Para isso, utilizou-se de esteiras para que os trabalhadores se mantivessem abastecido das peças, sem precisar movimentar-se. Tal proposta desencadeou movimentos de oposição e sabotagem, e também reações sindicais que comprometeram a eficiência e produtividade em algumas empresas.
Neste mesmo período, a competição do mercado fazia com que as empresas precisassem