O modelo de relevo brasileiro
Modelo do relevo do Brasil
Relevo. De acordo com os estudos realizados pelo projeto Radambrasil o relevo brasileiro é formado essencialmente por planaltos e depressões, além de algumas regiões de planície. Dentre os planaltos destacam-se os da Amazônia Oriental, os planaltos e chapadas da bacia do Parnaíba, os planaltos e chapadas da bacia do Paraná, o planalto e chapada dos Parecis, os planaltos e serras do Atlântico-Leste-Sudeste e os planaltos e serras de Goiás - Minas. As principais depressões são as depressões marginais Norte-Amazônica e Sul - Amazônico, da Amazônia Ocidental, a depressão sertaneja e do São Francisco, a depressão do Araguaia, a depressão do Tocantins e a depressão periférica da borda leste da bacia do Paraná. Comparativamente, as planícies ocupam uma porção bem menor da superfície brasileira e incluem a planície do rio Amazonas, a planície e Pantanal Mato-Grossense, as planícies e tabuleiros litorâneos, a planície do rio Araguaia e a planície da lagoa dos Patos e Mirim. Assim, o relevo brasileiro é bastante modesto, com picos em sua grande maioria na média de quinhentos metros, e alguns poucos da ordem de três mil metros. As principais elevações encontram-se nos planaltos residuais Norte - Amazônicos, região onde estão situados os pontos culminantes do país: os picos da Neblina (3.014m) e 31 de Março (2.992m), ambos na serra de Tapirapecó. Outra região de grandes altitudes são os planaltos e serras do Atlântico-Leste-Sudeste, onde se incluem as serras do Mar e da Mantiqueira. Na região Nordeste destacam-se o planalto da Borborema, que se estende do Rio Grande do Norte a Alagoas, e as chapadas do Araripe e do Apodi.
Os domínios morfoclimáticos
Os domínios morfoclimáticos brasileiros são definidos a partir das características climáticas, botânicas, pedológicas, hidrológicas e fitogeográficas; com esses aspectos é possível delimitar seis regiões de