O modelo da comunica o como mercadoria
Mauro Wolf se refere a este modelo como Teoria Critica. Por meio de fenômenos superestruturais da cultura ou do comportamento coletivo, a teoria critica pretende compreender o sentido dos fenômenos estruturais, primários, da sociedade contemporânea, o capitalismo e a industrialização.
Resumo do quadro fundamental em que se situam os elementos de uma teoria critica dos meios de comunicação de massa, primeiro dentro de todas as analises da indústria cultural.
A indústria cultural como sistema
Adorno e Horkheimer
A expressão indústria cultural é usada por Adorno e Horkheimer naDialética do Esclarecimento (1947) para ilustrar a transformação do progresso cultural no seu contrário, usava-se a expressão cultura de massa que foi substituída por indústria cultural, para eliminar desde o inicio a interpretação habitual, ou seja, de que se trata de uma cultura que nasce espontaneamente das massas, de uma forma contemporânea de arte popular.
O cinema, o radio e as revistas constituem um sistema. Cada setor é congruente em si mesmo e todos o são em conjunto. Os encarregados dos trabalhos fornecem explicações e justificativas a respeito desse sistema do ponto de vista tecnológico: o mercado de massa impõe padronização e organização: os gostos do publico e as suas necessidades impõem estereótipos e baixa qualidade.
O individuo na época da indústria cultural
O homem encontra-se entregue a uma sociedade que o manipula como bem entende: o consumidor não é soberano, como a indústria cultural gostaria de fazer crer, não é o seu sujeito, mas o seu objeto.
Quanto mais indistinto e difuso parece ser o público dos meios modernos de comunicação de massa, mais estes tendem a obter a sua integração. Os ideais de conformismo e de formalismo eram ligados aos romances populares desde o seu inicio. Mais tarde, estes ideias foram traduzidas em prescrições bastante precisas do que se deve e não se deve fazer. O estouro dos conflitos é preestabelecido,