Odiss ia Digital
A Sociedade da Informação
De onde viemos já sabemos - mas para onde vamos mesmo?
Não há como esgotar um assunto tão vasto e tão cheio de minúcias como o que está sendo abordado aqui. É muito interessante notar que, embora as histórias do computador e da Internet sejam muito recentes e estejam bem documentadas, ainda assim existem conflitos de interpretação de fatos. Será que exageramos a importância de alguns dos envolvidos e esquecemos de mencionar pessoas ou empresas que foram tão importantes quanto? Ou até mais? É possível. O poeta Fernando Pessoa escreveu, naquele estilo mais português, impossível dele: “O universo não é ideia minha. A minha idéia do universo é que é idéia minha”. Da mesma forma, este relato é apenas a ideia que os autores fazem do vasto universo dos computadores e da Internet. Nunca é demais relembrar outra frase, também atribuída a Pessoa: “Metade de mim delira, metade de mim pondera”. Ao rever qualquer história, ou quaisquer histórias, somos sempre como Pessoa, caixas ambulantes de ponderação e delírio. Cabe a quem lê recriar a sua versão da história e, novamente, do seu jeito, ser Pessoa.
Por isso, quando se entra no lado mais metafísico do assunto, aquele em que cada um tem a sua própria ideia e faz seu próprio julgamento, as certezas pessoais aumentam. As perguntas abaixo são muito ouvidas hoje, e as respostas espelham o ponto de vista e a experiência dos autores desta obra. Não são verdades universais, mas apenas tópicos para jogar mais lenha na fogueira virtual...
Já ouvi dizer que a Internet foi o meio de comunicação que mais rapidamente se expandiu no mundo, mas também ouvi falar que muito pouca gente tem acesso a ela. Qual das duas informações é a correta?
As duas. A primeira delas provavelmente você viu na estatística abaixo, que volta e meia é reproduzida em jornais e revistas: Quantos anos cada mídia levou para conquistar 50 milhões de usuários Telefone – 70 (1900)
Rádio – 38 (1930)
Televisão – 13 (1950)