O mestiço
Prof. Ms. Samuel Correa Duarte
LOGO
WEFFORT, Francisco. Formação do pensamento político brasileiro. Idéias e personagens. São Paulo: Ática, 2006. Gilberto Freyre – o povo mestiço. Capítulo 12 (pg 275-295) NICOLAZZI, Fernando. À sombra de um mestre. Gilberto Freyre leitor de Euclides da Cunha. Pg 254277 LEHMANN, David. Gilberto Freyre: a reavaliação prossegue. 369-385 (2008)
Gilberto Freyre: o povo mestiço
Gilberto de Mello Freyre (Recife, 15 de março de 1900 — Recife, 18 de julho de 1987)
Gilberto Freyre: o povo mestiço
NICOLAZZI, Fernando. À sombra de um mestre. Gilberto Freyre leitor de Euclides da Cunha. Pg 254277
Gilberto Freyre: o povo mestiço
A obra de Euclides da Cunha como marco divisório entre a especulação sociológica e o desenvolvimento teórico-social da sociologia no Brasil. (255) Assinala o fim do imperialismo literário e o começo da análise científica aplicada aos aspectos culturais nacionais. Podemos dizer que os sertões marca o advento das Ciências Sociais no Brasil. (255) Euclides da Cunha coloca a literatura numa posição de inventário da sociedade, espécie de documento privilegiado do social. (256)
Gilberto Freyre: o povo mestiço
Entre os anos 1920 e 1940, opera-se uma construção intelectual importante: de um lado, a literatura-ficção cujo expoente maior era Machado de Assis, o autor 'alienado'; de outro, a literatura-documento, elaborada sob o manto epistemológico da ciência, personificada na obra de Euclides da Cunha, o 'escritor-modelo'.
Gilberto Freyre: o povo mestiço
No caso específico de Gilberto Freyre, é possível considerar que o livro maior de Euclides da Cunha serviu, mesmo implicitamente, como contraponto intelectual. De um lado 'os Sertões' foi construído a partir de uma noção coerente de distância, tanto do ponto de vista espacial (o sertanejo vivia com 300 anos de atraso em relação à população litorânea).
Gilberto Freyre: o povo mestiço
De outro lado, Casa-Grande & Senzala