Dependencia quimica
A dependência de drogas pode ser chamada dependência química e, até o presente, adotamos este termo pelo fato de abarcar todos os tipos de dependência de substâncias psicoativas. A dependência das drogas legais (álcool e medicamentos) e das ilegais (maconha, cocaína e outras) podem estar sob esta designação.
Quando falamos de dependência química, o primeiro aspecto que deve ser ventilado é que se trata de uma doença. A dependência é uma doença reconhecida pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Em todo o mundo, atualmente, os profissionais de saúde reconhecem a dependência química como doença. O valor de conceituarmos a dependência como doença é que retira o problema da esfera moral. Com frequência, as pessoas olham para os dependentes como pessoas fracas, de pouca força de vontade, sem bom senso e sem caráter. Ao passo que, quando a consideramos como doença, podemos olhar sob outra perspectiva: de que se trata de um transtorno, em que o portador desse distúrbio perde o controle no uso da substância, e sua vida psíquica, emocional e física vão deteriorando gravemente. Nessa situação, a pessoa precisa de tratamento e de ajuda competente e adequada. A ótica moral é limitada e geralmente descamba para o moralismo, que é bastante reducionista.
É uma doença humana, um flagelo dos nossos dias. Estudos científicos apontam um percentual entre 10% e 15% de dependentes entre aqueles que usam os derivados alcoólicos. Já no caso do uso da cocaína, o percentual sobe para uma faixa de 40% a 60%, ou seja: em cada duas pessoas que usam essa substância, uma desenvolverá a dependência.
Na antropologia bíblica, vemos o ser humano como uma tri-unidade. Criado à semelhança de Deus, tal qual seu Criador, o homem é trino e uno ao mesmo tempo. Deus é um só, mas revela-se na pessoa do Pai, Filho e Espírito Santo. Já o homem é corpo, alma e espírito. O corpo é a dimensão biológica, o nível concreto e físico, fácil de identificar porque é