Tempo é dinheiro
[quarta-feira, 1 de maio de 2002 - Estratégia/Tendências ]
Trecho extraído do site www.b2bmagazine.com.br
Proporcionar um ambiente de negócios que suporte relações comerciais entre empresas compradoras e seus respectivos fornecedores é a função do e-procurement, solução que promove a integração da cadeia logística e permite a otimização do processo e da gestão de compras. As diferentes estratégias e desafios para sua implantação, bem como vários cases práticos, foram discutidos durante evento promovido pelo IBC (International Business Communications). Algumas grandes corporações já estão usando estas soluções no Brasil. “A adoção do e-procurement é uma tendência crescente e inevitável”, declarou Fued Salada, diretor financeiro do Agrega.com , portal de e-procurement que reúne Ambev e Souza Cruz para compras de materiais indiretos. Segundo projeção da Bain & Company, 650 das 9 mil maiores empresas nacionais terão adotado alguma solução de e-procurement ainda este ano, chegando a 5,6 mil em 2003 e 7,9 mil em 2005. Veja o exemplo destacado por B2B Magazine.
Electrolux
Para agilizar seus processos de compra e venda, a Electrolux – maior fabricante mundial de eletrodomésticos, que faturou US$ 14 bilhões em 1999 mundialmente, sendo US$ 824,6 milhões no Brasil – adotou a solução de e-procurement Smart Buy, que está sendo desenvolvida e implantada desde novembro de 1999 e hoje já alcançando boa parte das áreas de compras da empresa. No período entre maio e dezembro do ano passado, foram pouco mais de 7 mil pedidos encaminhados via Departamento de Compras, e em torno de 2 mil pedidos via Smart Buy, somando cerca de R$ 8 milhões em compras/mês.
De acordo com a gerente de compras da Electrolux, Sonia de Souza, em 1998 o processo de compras tradicional da empresa levava em média 10 dias para ser concluído, envolvia cerca de 14 pessoas e contemplava as etapas de solicitações de compra, verificação dos produtos (muitas vezes envolvendo viagens dos