Dinheiro no tempo
O presente trabalho tem por objetivo discorrer sobre o custo do dinheiro no tempo, ou seja, como o dinheiro hoje vale menos que amanhã, pois este estaria rendendo dividendos para o investidor se aplicado. Serão apresentados os conceitos da matemática financeira com relação à capitalização a juros simples e capitalização a juros compostos, os pontos positivos e negativos de ambos os regimes e qual é a forma mais adequada de aplicação e captação de recursos por uma empresa.
Justificativa
A justificativa do trabalho se dá através da extrema importância que as operações financeiras possuem, pois estão constantemente presentes no dia a dia das pessoas e, principalmente, das empresas. Entendendo melhor como estas operações funcionam e se relacionam com outras variáveis, é possível realizar melhores negócios que tragam maiores benefícios para o investidor/tomador, maximizando seus ganhos e minimizando possíveis perdas.
Desenvolvimento
O custo do dinheiro no tempo nada mais é do que a remuneração do capital investido, ou seja, os juros. Quando determinado valor é investido hoje, ele estará valendo mais amanhã. Segundo Gittman (2010), “Administradores financeiros e investidores sempre se deparam com oportunidades de obter taxas de retorno positivas sobre seus fundos, seja fazendo aplicações em projetos atraentes, seja recebendo juros sobre títulos ou depósitos remunerados”.
Esta remuneração pode ocorrer de duas formas: através do regime de capitalização simples ou através do regime de capitalização composta.
O regime de capitalização simples ocorre de forma linear, sendo que, por exemplo, se uma pessoa depositar $300 numa conta poupança, a qual rende 6% de juros no período de dois anos, teremos ao final do período o montante (principal acrescido dos juros) de $336, ou seja, o valor dos juros não se tornará parte do principal, incidindo somente sobre o capital inicialmente aplicado.
Já o regime de capitalização composta ocorre de forme exponencial, ou