O mestiço - de Portinari
Gertrud Meyer – Denkmann
Durante os anos de 1960 e 1970 a educação musical alemã foi marcada pela discussão em torno da critica aos musicantes, pelo filosofo Theodor W. Adorno (1991).
No pós-guerra, as ideologias e praticas na aula de musica ainda seguiam as orientações da época do nazismo, o canto mecânico de canções folclóricas nas escolas primaria e secundaria a musica não constituía uma disciplina e não havia uma formação específica de professores para tal. Na pratica, em vez de cantar ou tocar instrumentos, ouvir e analisar obras musicais, passou a ser uma tarefa importante a ser estudada desde inicio da formação musical.
Para uma educação perceptiva ou auditiva foi necessário englobar toda espécie de musica e produção sonora na aula de musica, e a musica passou a ser vista como um fenômeno social. Havia um preconceito quanto a repertórios não europeus e critica ao autoritarismo dos métodos utilizados.
A concepção de Gertrud Meyer-Denkmann baseia-se nos processos musicais em grupo e processos “libertadores” de experimentação sonora, deixar que as crianças produzam suas musicas, inventem novos instrumentos e novos jeitos de lidar com instrumentos tradicionais.
Vários modelos e concepções pedagógicas na área da musica, surgem nessa época influenciada por discussões das politicas educacionais centrados na ideia de que cada criança possui uma bagagem musical que poderia aflorar através de uma educação musical precoce adequada. Em linhas gerais, esses modelos têm alguns pontos em comum: Sensibilização perante a realidade sonora; Desenvolvimento da capacidade criativa e de comunicação através da experimentação livre; Descondicionamento musical, libertação de modelos pré-concebidos; Utilização de um repertório amplo; utilização de outras formas de notação musical.
Vida e Obra
Nascida no dia 1 de março de 1918, na cidade de Olderburg, na Alemanha, Gertrud Meyer – Denkmann inicia seus estudos de