O menino selvagem
Estudo do caso de uma criança selvagem retratado no trabalho realizado por Jorge Gonçalves e Maria Alexandra Peixoto no âmbito da cadeira de historia e filosofia da educação lecionada pela prof. Olga Pombo no ano letivo de 2000/2011. Tendo como base uma primeira versão da autoria de Mônica Caldeira e Dora Oliveira, realizada no ano letivo de 1999/2000. Apresenta o estudo do filme “O menino selvagem”, descrevendo seu realizador, momentos do filme, uma entrevista com o autor da obra, criticas ao filme. É divido em capítulos e subcapítulos, contendo ao todo 104 páginas. Conceituando a história com criticas, informações e características do personagem. Apresentam outros casos e fazem comparações sobre o conceito de selvagem, segundo Jean-Jacques Rousseau e Lévi-Strauss e a forma com que o menino era instruído com o intuito de socializá-lo, apresentando análises do conteúdo do filme, com opiniões de outros autores. O filme se passa num verão de 1798, quando uma criança foi encontrada por caçadores e levada para Paris, aonde é analisada por um psiquiatra que a considerou um idiota irrecuperável, e por um médico que acreditava ser possível recuperar o atraso provocado pelo seu isolamento. Ele apresenta algumas cicatrizes em seu corpo, o que levou a hipótese de que havia a necessidade de matar animais para sobreviver, então é levado a um colégio de surdos-mudos, se esquiva do contato com as crianças, vira motivo de chacota, então é retirado à escola.
Ao chegar na casa do médico, é recebido com demonstrações de afeto pela governanta, que corta suas unhas, seu cabelos, vestindo-o. Ensina-lhe a ter uma postura direita, e a andar sem dobrar os joelhos, aos poucos se verifica que o menino selvagem, tenta vestir-se sozinho, e apresenta sinais se sensibilidade á temperatura. Ao espirrar pela primeira vez, apresenta sinais de medo. É levado para passear todos os dias, num ritual, em que o medico chega em seu quarto apresentado sempre às mesmas