O lugar da história oral
Ouvir contar
Internacional
o lugarda história oral:o fasdniodo
de História Oral (ABHO e IOHA), de cujas diretorias
venho parÜcipando, por ampliarem enormemente o debate entre pesquisadores e institui~óes da área. As institui~óes promotoras dos eventos e cursos (cada urna mencionada em nota, no início dos
vivido e as possibilidades de pesquisa
*
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capítulos), que me obrigaram a sistematizar e a tornar inteligíveis minhas reflexóes em torno da história oral. E a Coordenac;ao de
Aperfei~oamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a
Funda~ao Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de ]aneiro (Faperj), que me concederam apoio financeiro para a participa~ao nos eventos academicos fora do país. A Capes e o CNPq ainda me concederam as bolsas de mestrado em antropologia social e doutorado em teoria da literatura, respectivamente, cursos fundamentais para minha forma~ao e que me permitiram tra~ar rela~óes entre a história oral e temas como o papel central do indivíduo, a hermeneutica e os fundamentos da narrativa, entre outros.
e
omecemo' com urna imagem ce"amente [amilim a muita, pe,soas: se quiséssemos fazer um filme reproduzindo passo a passo nossa vida, tal qual ela foi, sem deixar de lado os detalhes, gastaríamos ainda urna vida inteira para assisti-lo: repelir-se-iam, na tela, os anos, os dias, as horas de nossa vida. Ou seja, é impossível assistir ao que se passou, seguindo a continuidade do vivido, dos eventos e das emo~óes. E o que vale para nossas vidas vale evidentemente para o passado de uma forma geral: é impossível reproduzilo em todos os seus meandros e acontecimentos os mais banais, tal qual realmente aconteceu. A história, como toda atividade de
; i * Este capitulo reÚne questóes que venho discutindo há algum tempo. O fascinio do vivido, inclusive a imagem do filme de nossa vida, já foi