História da memoria

RESENHA CRÍTICA

MITOBIOGRAFIA EM HISTÓRIA

A relação entre mito e história, são dois pólos, um mais voltado para o simbólico, e o outro para o analítico, entre os quais a história oral se move continuamente. A história tem um sentido comum de discurso ou narração.
Tucídides, ao conceituar a história, faz uma distinção clara entre ciência, baseada em analises cuidadosas, a tradições orais, sempre conectadas com o reino do fabuloso.
Uma característica simples, mas decisiva os coloca radicalmente a parte de todos de histórias antigas e novas, aos quais estamos habituados, todas as aproximações históricas e científicas da memória. Na mistura, é a memória que dita e a história escreve. O que constituiu ainda mais. Como lugar de memória, aos nossos olhos, é sua derrota em que se tornar aquilo que quiseram seus fundadores.
A história oral é um termo novo, mas que possui um passado vasto na história da humanidade. Desde o começo das civilizações todas as tradições eram feitas e passadas de forma oral, todos os acontecimentos e conhecimentos eram passados de geração para geração de forma falada e apreendida da mesma maneira em que eram ensinados. A memória das pessoas era a única forma de conhecer as tradições do povo.
A memória possui intensa relação com a história, por sua vez, a história se utiliza de diversos conceitos e compõe seus enredos através da memória, dos documentos e da memória coletiva, num encadeamento de lembrança e esquecimento ao mesmo tempo complexo e fascinante.
A passagem da memória para a história obrigou cada grupo a redefinir sua identidade pela revitalização de sua própria história, o dever de memória faz de cada um o historiador de si mesmo.

ENTRE MEMÓRIA E HISTÓRIA
A PROBLEMÁTICA DOS LUGARES

A curiosidade pelos lugares onde a memória se caracteriza e se refugia está ligada a este momento particular da nossa história. Momento de articulação onde a consciência da ruptura com o passado se confunde com o sentimento de uma