O ludico através da historia
O Jogo é utilizado desde a Antiguidade Clássica e defendido pelos filósofos e educadores Aristóteles e Platão. Ferrari (2003) afirma que
A educação, segundo a concepção platônica, deveria testar as aptidões do aluno (...) formulou modelos para o ensino por que considerava ignorante a sociedade grega de seu tempo. Por seu lado, Aristóteles, que foi discípulo de Platão, planejou um sistema de ensino bem mais próximo do que se praticava realmente na Grécia de então, equilibrado entre as atividades físicas e intelectuais e acessíveis a um grande número de pessoas.
A partir da Idade Média, os jogos caíram em descrédito, não só no âmbito educacional, mas no cotidiano de modo geral, devido à influência da Igreja; as ideias de Platão foram adaptadas e as de Aristóteles totalmente ignoradas até o Renascimento, que marca o início da Idade Moderna, quando a Educação passa a ser um direito de todos garantido pelo Estado, um dos ideais do Iluminismo e da Revolução Francesa.
Após a Revolução Francesa e sua influência pelo mundo, o lúdico passa a conquistar cada vez mais espaço na sala de aula. Miranda (1984) enfatiza a importância das atividades recreativas em países europeus desde o século XVIII.
A partir do século XIX, inúmeros teóricos vêm analisando o processo de ensino aprendizagem, como Wallon, Piaget e Vigotski
Para Piaget o processo de ensino-aprendizagem é um campo de possibilidades em que o educador deve proporcionar meios que estimulem a procura do conhecimento.
Vigotski (1984) é um dos principais educadores que defendem o uso do lúdico no processo de ensino-aprendizagem. Para ele, a criança se relaciona com o mundo real, testando comportamentos que poderão ser colocados em prática ou não quando esta atingir a idade adulta
[...] é enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança [...] A essência do brinquedo é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção visual – ou seja, entre