o Justo meio(Aristóteles)
“Pela teoria do justo meio, os homens devem procurar a excelência, ou seja aprimorar as virtudes morais e intelectuais, como um meio para atingir o fim último, causador de toda a busca e investigação. Entre um excesso e uma deficiência, que são vícios, os homens devem procurar o “justo meio”, que é a virtude.
Assim entre a temeridade e a covardia, a coragem; entre a libertinagem e a insensibilidade, a temperança; entre o esbanjamento e a avareza, a prodigalidade; entre a vulgaridade e a vileza, a magnanimidade; entre a vaidade e a modéstia, o respeito próprio; entre a ambição e a moleza, a prudência; entre a grosseria e a indiferença, a gentileza; entre o orgulho e a própria menos valia, a veracidade; entre a zombaria e a rusticidade, a agudeza de espírito; entre a condescendência e o enfado, a amizade; entre a inveja e a malevolência, a justa indignação”.
A Ética de Aristóteles
Metafísica: O bem é uma realidade suprema, perfeita que deve ser desejada como tal.
Subjetivismo: O bem também pode ser aquilo que agrada e é desejado apenas por este aspecto.
Aristóteles toma o bem no sentido metafísico, ou seja como fim a ser atingido. Disse Aristóteles que o bem em absoluto é mais desejável do que aquilo que é um bem para alguém em particular, como por exemplo curar-se é preferível a sofrer uma operação cirúrgica; que o que é o bem por natureza (a justiça) é preferível ao que é um bem por aquisição (o homem justo). ” Mais desejável é o que pertence a um objeto melhor e mais digno, de tal modo que o que pertence à divindade é preferível ao que pertence ao homem, e o que tange à alma é preferível ao que tange ao corpo”.
No livro I de Ética a Nicômaco diz Aristóteles:
“Toda arte e toda indagação, assim como toda ação e todo propósito, visam a algum bem; por isto foi dito acertadamente que o bem é aquilo a que todas as coisas visam.”
“Se há, então, para as ações que praticamos, alguma finalidade que desejamos por si