O ingresso da criança autista no contexto escolar

1) Reações Iniciais: Choro intenso, movimentos repetitivos, reação de indiferença em relação aos apelos e tentativas de ajuda dos professores, apego a alguns locais fixos na escola, agressividade com as pessoas e alguns objetos. Essas reações não são permanentes na criança autista, elas acontecem com maior intensidade nesses primeiros dias, pois a escola é uma experiência desconhecida e de difícil apropriação e há uma alteração na sua rotina.

2) O que fazer nos primeiros dias: O professor deve ter em mente que as crianças com TGD, como as outras crianças sentem falta da família, insegurança com o novo, o professor não deve estabelecer rotinas que não farão parte da rotina da criança no futuro, o atendimento a essa criança não deve ser individualizado, elas não devem ser separadas da turma, devem participar com as outras crianças no recreio, ou seja, estarem inseridas na rotina escolar que serão úteis para seu convívio social.

3) Importância da rotina e do espontâneo: O cotidiano escolar favorece o desenvolvimento de aspectos cognitivos na criança com TGD que serão úteis ao seu convívio social. A rotina deve ser antecipada pelo professor de forma simples e objetiva e essa antecipação deve ser rotineira e assim o comportamento dessa criança vai se transformando. O professor deve tirar fotos do aluno em diferentes locais e objetos existentes no ambiente escolar e de objetos de necessidades básicas isso facilita a comunicação do professor com os alunos com TGD.

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O cotidiano escolar (entrada e saída de alunos, recreio, rotinas na sala de aula) favorece o desenvolvimento cognitivo nas crianças com TGD e que são úteis ao seu convívio social;

A rotina deve ser antecipada de forma simples e objetiva e é através dessa rotina que o comportamento da criança vai se modificando.