O individuo ea sociedade
Este artigo vem apresentar dos aspectos primordiais para uma reflexão do indivíduo em sociedade e abordar uma interpretação e análise dos principais aspectos do surgimento do problema social na abordagem sociológica com o advento da Revolução Industrial. Portanto, a sociologia, segundo o dicionário filosófico de RUSS (1994, p. 277), é um termo criado por Auguste Comte a parti da palavra latina socius, social, e da palavra grega logos, estudo, ciência. Ou seja, é o estudo social, mas particularmente Ciências dos fenômenos sociais. Entretanto, conforme Vila Nova (2000), a sociologia nasceu como tentativa de buscar soluções racionais, cientificas, de acordo com a pretensão de Comte, para os problemas sociais resultantes da Revolução Industrial e de decomposição da ordem social aristocrática na França do inicio do século XIX.
O surgimento da sociologia não é obra de um só homem, representa a conseqüência de um processo histórico, intelectual e científico que teve com sua máxima no século XVIII. Ocorreu num contexto histórico especifico, que coincide com a desagregação da sociedade feudal e a conseqüente consolidação da sociedade capitalista. A Revolução Francesa arruinou as instituições que davam legitimidade a um sistema político e econômico em decadência. Tratava-se de uma revolução comandada pela burguesia que, dotada de poder econômico, exigia o poder político. Finalmente a Revolução Francesa é o marco de uma nova era, em que a crença na razão humana supera qualquer tradição religiosa. O homem seria, em si mesmo, capaz de compreender qualquer coisa, inclusive a sociedade. É, pois, num momento de intensa racionalidade que faz sentido acreditar numa Ciência Social.
De fato, se a França foi o berço da sociologia através de Comte e Durkheim, também é verdade que a Revolução Francesa foi, ao lado da Revolução Industrial, um dos mais importantes pilares das condições sociais para a emergência desta disciplina. Portanto, “são os acontecimento