O impacto do aborto na saúde das mulheres

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Centro Universitário Estácio da Bahia FIB.
Bacharelado de Serviço Social
Disciplina: Estatística Social, 4º Semestre Noturno Docente: Marcio Gonçalves
Discente: Camila Pitanga

O IMPACTO DO ABORTO NA SAÚDE DAS MULHERES

O aborto é praticado clandestinamente por mulheres de todas as classes sociais, níveis de escolaridade, etnias e religiões. No entanto, tem conseqüências desiguais, a depender da inserção social, produzindo riscos à vida de mulheres pobres, com baixa escolaridade e pouco acesso a serviços de saúde de qualidade, tal como se verificou nos município de Salvador no estado da Bahia. A metodologia de elaboração desta pesquisa articulou vários dispositivos de pesquisa: a consulta a fontes secundárias do DATASUS, SUS, Jornal Correio da Bahia, artigos, dentre outros sites relacionados ao assunto em questão. Temos como base para observância dessa pesquisa os estudos da sociologia, antropologia, psicologia, e a medicina. Esta pesquisa esta elaborada com dados coletados no período de 2000 á 2007. Na Bahia, a realidade da mortalidade materna confirma, de forma singular, o caráter perverso da criminalização do aborto como fator de sustentação e ampliação das injustiças sociais, alimentadas pela associação estreita entre discriminações e desigualdades. A Bahia ainda é figura entre os estados com os índices mais baixos de escolarização, cobertura da rede pública de saúde e de qualidade da assistência à saúde. A capital tem uma taxa de aborto dez vezes maior do que o mínimo definido como aceitável pela Organização Mundial de Saúde, que fica em torno de a cada 100 internações por parto, na capital baiana, 25 ocorrem em decorrência do aborto. O número é superior à média nacional, que é de 15 para 100. Segundo relatório do Correio da Bahia 50% das curetagens são feitas em jovens, e para cada dois partos realizados na capital baiana , um aborto é realizado. A curetagem é o segundo procedimento mais freqüente na rede do