O ideal de desenvolvimentismo

O ideal de desenvolvimentismo adotado por um país considerado periférico, marcado pela desigualdade social crescente onde governo pressionado por forças externas e internas, investe numa política que combina crescimento econômico ao desenvolvimento social, contudo, é importante entender o que é fato e o que é mito num país cujos governantes se dizem preocupados com a questão da pobreza alarmante. Historicamente, na America Latina, obsevamos a ascensão de representantes da classe trabalhadora ao poder, mas estes não se mantiveram fieis aos seus princípios políticos visto que o projeto neoliberal introduzido na década de 90 provocou uma mudança estrutural em nível de produção e consumo, além da forma como o Estado organiza a sociedade para atender as necessidades do capital. Essas mudanças significaram um avanço no sentido de resgatar o capitalismo da crise porque a reestruturação da produção foi a uma forma dos países desenvolvidos buscarem novos financiadores para o capital e ao mesmo tempo suprimir a força sindical através de um sistema criado para beneficiar os trabalhadores conforme sua posição no mercado e tal artifício serviu para desfragmentar a classe trabalhadora. Acontece que o projeto Neoliberal propaga princípios econômicos e políticos que promovem um atraso em matéria desenvolvimento social, visto que a sociedade é arrastada por uma espécie força anticivilizatória na qual os direitos sociais antes conquistados pela classe trabalhadora são reduzidos, de modo que os trabalhadores ficam sujeitos ao arbítrio do livre mercado. Ou seja, a sociedade ruma para uma concepção de mundo onde o ter é mais valorizado que o ser, de modo que até o assistente social em seu campo de trabalho esclarece ao trabalhador que o conceito de cidadania está distorcido, tanto que nessa sociedade, cidadãos são vistos como aqueles que têm grande capacidade aquisitiva, contudo, o profissional comprometido com o projeto ético-politico, reforça que uma das dimensões da cidadania é a