Banco mundial e fmi nas formulações da categoria pobreza.
A partir dos anos de 1990, o tema “Pobreza” passou a ganhar notoriedade. Em relatórios emitidos pelo Banco Mundial, este tema central passou a ser explorado como, política social, entretanto este método de análise da pobreza através de seu combate e de políticas sociais voltadas para os “pobres”, fosse na verdade “tática” da própria lógica do sistema econômico-social com base nas políticas neoliberais.
Em 1970, após a segunda guerra mundial, o mundo assiste a derrocada da economia nos países desenvolvidos, declínio dos investimentos da indústria e aumento nos preços, governos em dívida. Queda do modelo Fordista e crise do Welfare State.
Com o declínio da Era de Ouro, a intervenção estatal também se extinguiu, entrando em cena os ideais Neoliberalistas. As políticas Neoliberais tinham por objetivo a garantia do Estado mínimo, o enfraquecimento dos sindicatos e a flexibilidade do mercado de trabalho, como cita Ugá.
Para os países desenvolvidos, a Era de Ouro foi marcada pelo “auge do Welfare State e pelo do Keynesianismo”. Para América Latina se exemplificou nas políticas de desenvolvimentismo, que para atingir o progresso recorreu ao endividamento externo.
Através do ditador Pinochet, o latinos conheceram as práticas neoliberais “ forte desregularização, desemprego maciço, repressão sindical, redistribuição de renda em favor dos ricos e privatização dos bens públicos”. Em 1980, os latinos adotaram as políticas Neoliberais, com intuito de renegociar a dívida externa, através do concenso de Washington, foi estipulado por meio do receituário dos organismos internacionais as condições impostas para salvar a América Latina.
Define a autora que a partir daí os organismos internacionais passaram a ditar as regras governamentais do que fazer ou não fazer, entretanto ao aceitar ideais impostos