O homen para platão

O que é o homem para Platão
Com este trabalho vou tentar demonstrar o que é o homem para Platão, como ele o vê, como ser mortal e corruptível, animado com a sua alma que é imortal e incorruptível. Assim irei numa primeira fase falar desta: “É o seguinte o início da demonstração: toda a alma é imortal. De facto, o que é animado de movimento perpétuo é imortal, enquanto o que move o outro e é por outro movido, com o findar do movimento, alcança também a cessação da existência. Então, apenas o que se move a si mesmo, porque se não desagrega, jamais cessa de mover-se; mais ainda, é fonte e princípio de movimento para tudo quanto é movido. Ora um princípio é coisa não gerada. De um principio nasce necessariamente tudo o que tem começo, enquanto aquele não vem de coisa alguma. Na verdade, se um principio nascesse de qualquer coisa, não seria ainda um princípio. E, uma vez que não é gerado, é também necessariamente incorruptível.” Neste pequeno trecho, tirado do livro “Fedro” em que Sócrates dialoga com Fedro, verificamos a imortalidade da alma. Para Platão a alma é imortal e incorruptível, porque comunga e vive no mundo das ideias, do mundo sensível e do inteligível, o qual é constituido por uma grande multiplicidade de ideias, ideia do belo, ideia do verdadeiro, ideia do perfeito, etc. Estas almas circulam neste mundo com a ajuda de asas, voando pelas estradas do céu em Direcção ao Hiperuranio ou no dizer de Platão á “Planície da Verdade”, vivendo uma vida divina junto dos Deuses, junto do Ser. Estas almas podem assim conseguir comtemplar a verdadeira sabedoria. Este mundo não é acessível ao homem, que é corruptível e mortal, tal como nos é relatado por Sócrates no diálogo que tem com Fedro “ Esse lugar supraceleste nenhum poeta daqui de baixo o cantou ainda nem jamais o fará dignamente.” Assim para Platão toda a alma é eterna e imutável e animada de movimento. Ela é o princípio do conhecimento racional. Para Platão as almas não nascem nem morrem, elas são gerados pelo